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Da Cerimônia de Abertura à Primeira Sessão: um olhar para o sul global

A cerimônia de abertura da segunda edição do UFSMUN - Model United Nations, ocorrida no dia 27 de novembro, contou com a presença do secretariado do projeto, professores do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), além de proninciamentos do projeto parceiro Paralelo 33, também da UFSM, e do coletivo feminista MANAS RI. As falas abordaram a importância do evento, uma vez que se trata de uma maneira de exercer na prática aquilo que é aprendido nas disciplinas de graduação, além de fomentar um olhar crítico para a realidade social na qual se está inserido.

O projeto parceiro Paralelo 33 destacou o trabalho realizado antes da simulação. Houve a produção e publicação de dois podcasts abordando temas relacionados à simulação: um sobre os “Direitos dos Povos Originários” e outro sobre “Terrorismo na África”, este último que contou com a presença da professora doutora Ana Lúcia Pereira. Além disso, o coletivo MANAS RI destacou sua atuação na criação de espaços feministas, para trocas de vivências e de mobilização universitária.

A professora do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da UFSM, Joséli Florin Gomes, doutora em Direito e o professor do mesmo programa, Bruno Hendler, doutor em Economia Política Internacional, comentaram sobre a relevância do evento para fomentar o diálogo sobre a geopolítica do sul global. Após a cerimônia de abertura, teve início a primeira sessão do comitê intitulado União Africana.

A sessão contou com a participação de 5 estados-membros: África do Sul, Argélia, Nigéria, Níger e Senegal. Nela, ocorreu a elaboração de uma agenda com tópicos importantes, que serão debatidos durante a simulação, como a melhoria e investimentos em organizações já existentes para o combate ao terrorismo nos territórios; proteção de áreas com maior incidência de ataques; a garantia de direitos básicos para os civis dos territórios e planos para conseguir atingir os objetivos da Agenda 2063.

De maneira calma e respeitosa, os delegados e delegadas representantes dos estados-membros começaram o diálogo por ordem de relevância. A delegação da Argélia pontuou a necessidade da adoção do Mecanismo para a Cooperação Policial da União Africana (AFRIPOL) no compartilhamento de dados internacionais das polícias dos Estados-membros da União Africana, com o intuito de facilitar o fluxo de informações para fortalecer a luta antiterrorismo. As demais delegações concordaram com a proposição. Junto a isso, discutiu-se a necessidade de rever e atualizar as funções e objetivos da AFRIPOL, contribuindo para sua efetividade.

Partindo para um novo tópico de debate, a República da Argélia expôs a urgência de se olhar para a segurança dos civis, muitos que residem em locais onde o terrorismo está presente. As discussões seguem até amanhã, 28 de novembro, quando também ocorrerá uma coletiva de imprensa.


Eduarda Medeiros Paz e Milene Aparecida Eichelberger


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