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O rumo adotado pela União Africana nas últimas sessões

Passadas mais duas sessões e a coletiva de imprensa, se encaminha para o fim os debates da União Africana

Hoje, 28 de novembro, teve sequência a simulação do comitê da União Africana. Com uma coletiva de imprensa e mais uma sessão complementar às anteriores, cinco países voltaram a debater medidas importantes para o continente africano.

Ontem, 27 de novembro, na segunda sessão, começou a ser discutido o desenvolvimento de uma Força-Tarefa conjunta da União Africana (UA) com o objetivo de monitorar e fiscalizar territórios e fronteiras que são alvos do terrorismo. O Mecanismo para a Cooperação Policial da União Africana (AFRIPOL) deve-se encarregar de fornecer dados para ajudar a Força-Tarefa e o Comitê de Paz e Segurança, responsável por providenciar ajuda para as questões humanitárias.

No debate, a delegação da República do Níger colocou em pauta a ajuda financeira externa para o desenvolvimento da Força-Tarefa. Já o delegado do Quênia, pontuou sobre os riscos do país aceitar a resolução e sofrer prejuízos nos seus próprios esforços no combate ao terrorismo. Os pontos foram levantados na coletiva de imprensa.


Coletiva de Imprensa e novos debates


No dia de hoje, ocorreu a coletiva de imprensa direcionada ao comitê da União Africana. Com perguntas baseadas nas duas sessões ocorridas no dia 27, foram abordadas questões relacionadas à atuação da AFRIPOL no combate ao terrorismo, a discussão em torno de possível financiamento estrangeiro para a Força-Tarefa da União Africana e também relaciadas à saúde pública no continente africano, com foco no combate à Covid-19. Os delegados representantes dos Estados-membros estiveram presentes e pontuaram a atuação de seus países sobre os tópicos abordados, motivando futuros debates na terceira sessão da simulação.

A terceira sessão retomou a discussão acerca do financiamento estrangeiro. Foi decidido que a Força-Tarefa será subsidiada pelos próprios países da União Africana. As contribuições vão ser de acordo com a realidade de cada delegação e envolvem, por exemplo, a disponibilização de uma parte da porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) e ajuda militar para os países que possuem menor treinamento em relação ao combate contra o terrorismo.

Além disso, ocorreu o diálogo sobre a questão humanitária. Debateu-se o papel do Comitê de Paz e Segurança no auxílio para vítimas de ataques terroristas, a fim garantir os direitos básicos das populações afetadas e incentivo de missões de paz para o auxílio nas áreas prejudicadas.

A quarta e última sessão do comitê ainda ocorre hoje. Ao final, será elaborado um relatório pela imprensa, contendo as principais informações sobre o que ocorreu no comitê nesses dois dias de simulação, além das resoluções e conclusões estabelecidas pelas delegações.


Eduarda de Medeiros Paz e Milene Aparecida Eichelberger


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