O segundo dia da terceira edição do UFSMUN teve início com a terceira sessão, onde foi introduzida a pauta da agenda, que foi bastante discutida entre as delegações presentes, que foram: Estados Unidos da América, Canadá, República da Argentina, República Dominicana, República da Colômbia, Estados Unidos Mexicano e República da Costa Rica. Tendo faltado
somente a delegada da República Federativa do Brasil.
A delegada da República da Costa Rica, durante a discussão dos pontos da agenda, citou que deveriam levar o acesso a Internet para os povos originários contudo, o delegado da República da Argentina discordou, afirmando que eles deveriam disponibilizar o acesso, entretanto não era a obrigação das delegações ali presentes entregar o acesso de "mão beijada" como o governo costa-riquenho está acostumado a receber. A mesma discussão prosseguiu por grande parte do tempo, as delegações que mais se destacaram nessa discussão foram: República da Costa Rica, Estados Unidos da América, República Argentina e Canadá. Após muitas divergências, a cúpula chegou em consenso para criar a Organização para Proteção dos Povos Originários da Região Amazônica- OPPORA.
A coletiva foi direcionada para os delegados da Argentina e Canadá, onde foram perguntados sobre pautas mal resolvidas nas sessões do primeiro dia. Contudo, o assunto da coletiva continuou na quarta sessão onde o delegado estadunidense redigiu um documento desmentindo a resposta do delegado do Canadá durante a coletiva e salientando que sairia do acordo bilateral criado por ambos países, afinal ele não seria capaz prosseguir um acordo com uma delegação que tinha o objetivo de pegar o mérito para si. Toda a sessão é direcionada para que esse assunto seja resolvido.
Na quinta e última sessão do dia, o comitê da OEA- Organização dos Povos Originários entrou em crise, veio a tona a corrupção do governo canadense e costa-riquenho, onde o Canadá pagava uma boa quantia ao governo de Costa Rica para que fizesse silêncio ao trabalho não remunerado que o governo canadense submetia os povos originários pertencentes ao território costa-riquenho. A crise foi solucionada em 40 minutos em um documento de trabalho. Foi bastante difícil para que os delegados chegassem a um consenso em relação a resolução da crise, quando houve a votação para a aprovação o único delegado que foi contra essa resolução foi da Argentina, porque, de acordo com ele, a delegada costa-riquense estava montando aquele
documento de acordo com seus interesses pessoais, sem se importar com os povos explorados. Entretanto a resolução passou e foi averiguada pela mesa nos instantes finais da sessão.
Por Camila Milani.
Santa Maria-RS, ano 2022.
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